segunda-feira, 18 de abril de 2011

Advogado Criminalista na Carreira Jurídica

Disciplina: Carreira Jurídica
A Carreira Jurídica dessa segunda (2 de maio) será sobre o Advogado Criminalista. Não percam.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Normalização dos Trabalhos de Conclusão - Segundo normas da ABNT

Disciplina: Informática para o Direito
Professor(a): Cristiano Lacerda Pinto

        Neste “post” iremos apresentar as normalizações exigidas na entrega dos Trabalhos de Conclusão do Curso de Direito da Escola Superior Dom Helder Câmara. Entretanto daremos mais enfoque aos elementos pré-textuais e à formatação do texto.
        A estrutura do trabalho de conclusão pode ser representada conforme a tabela abaixo, onde existem elementos obrigatórios (OB) e opcionais (OP):

Elementos pré-textuais
Elementos textuais (todos os itens são obrigatórios)
Elementos pós-textuais:

-Capa (OB)
-Folha de rosto (OB)
-Folha de aprovação (OB)
-Dedicatória (OP)
-Agradecimentos (OP)
-Epígrafe (OP)      
-Resumo em Língua Vernácula (OB)
-Lista de ilustrações (OP)
-Lista de tabelas (OP)
-Lista de abreviaturas e siglas (OP)
-Lista de símbolos (OP)
-Sumário (OB)

1.     Introdução
2.     Referencial teórico
3.     Desenvolvimento do objeto de estudo, análise, resultados e discussão
4.     Considerações Finais


1.     Referências (OB)
2.     Anexos (OP)



 Elementos pré-textuais:
  • Capa: 
    • Nome da Instituição: Topo da página, em caixa alta, negrito e tamanho 14;
    • Centralizado, nome do (a) autor (a), o título e subtítulo colocados no centro da página, negrito e tamanho 14;
    • Em baixo da página, aparecem o local (cidade) e o ano de depósito ou de apresentação do trabalho, ambos os elementos centralizados apenas com iniciais em maiúsculas, tamanho 14.
  • Folha de rosto:
    • No topo da página coloca-se o nome do (a) autor (a) do trabalho apenas inicial em maiúsculas em tamanho 14;
    • Título e subtítulo – se houver – centralizados, tamanho 14.
    • Alinhado à direita com recuo de 7 cm, escreve-se a natureza do trabalho (monografia, trabalho), seu objetivo – obtenção de..., curso, nome da instituição, nome do professor ou orientador, tamanho 12 e com espaçamento simples entre linhas. 
  • Folha de Aprovação:
    •  Nome dos professores com a respectiva titulação acadêmica (Dr. Prof.) iniciando com o orientador.
  • Dedicatória:
    •  Alinhada à direita com espaçamento simples entre linhas e em baixo da página; 
  • Agradecimentos:
    • Usa-se o verbo na primeira pessoa do singular, tamanho 12, espaço entre linhas 1,5 cm; 
  • Epígrafe:
    • Trata-se de uma citação com a indicação da autoria, relacionada ao tema desenvolvido. É alinhada à direita, no espaço inferior da página, tamanho 12. 
  • Resumo na língua original: 
    • Redigido em parágrafo único com espaçamento simples entre linhas, contendo de 150 a 500 palavras. Abaixo do mesmo, mencionam-se palavras-chave. 
  • Sumário:
    • Lista dos títulos e seções dos capítulos com as respectivas páginas.
    Apresentação Gráfica do Trabalho de Conclusão:
1.       Configuração da página:
a.       Papel A4
b.      Margens superior e esquerda: 3cm
c.       Margens inferior e direita: 2cm
2.       Parágrafo:
a.       Recuo especial na primeira linha de 1,5 cm
3.       Alinhamento do Texto: Justificado
4.       Espaçamento entre linhas para o Texto: 1,5
5.       Para citações longas/notas/referências/legendas de figura: espaçamento entre linhas simples
6.       Fonte: Times New Roman
7.       Tamanho da Fonte:
a.       Tamanho 12 para o texto
b.      Tamanho 10 para notas, citações longas e legendas de figuras
8.       Títulos sem numeração:
a.       Alinhamento centralizado
b.      Iniciado em uma nova página
9.       Títulos de Capítulos:
a.       Com numeração
b.      Alinhado à margem esquerda
c.       Espaçamento de 1,5 antes e depois do título
d.      Não colocar ponto no ultimo número da numeração do capítulo (Ex.: 1.2.2)
e.      Iniciado nova página
f.        Introdução e conclusão são numeradas
10.   Paginação:
a.       Alinhado à direita
b.      No rodapé da página
c.       A partir da primeira página da introdução
d.      Contadas a partir da folha de rosto

Postem as dúvidas através de comentários neste post.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Change your brain, change your life

Disciplina: Estudos Orientados 
Professor(a): Adair Rocha
Este link mostra um vídeo do Pesquisador Dr. Daniel Amen, autor do livro Change your Brain, Change your Life (Transforme seu cérebro, transforme sua vida). Bom proveito a todos.



http://www.youtube.com/watch?v=mudf4-ngvUk&feature=autoplay&list=PLA8102D11916715DC&index=9&playnext=9 

quarta-feira, 30 de março de 2011

sexta-feira, 25 de março de 2011

O Esclarecimento kantiano e o ensino jurídico

Disciplina: Aprofundamento em Pensamento Filosófico
Professor(a): Marcelo Rocha
 
O texto “Resposta à pergunta: O que é Esclarecimento?” (1784), escrito por Kant sem muita pretensão, acabou tornando-se célebre. O esclarecimento é a saída da menoridade intelectual da qual o próprio homem é culpado se ela ocorre por covardia ou preguiça. O lema do esclarecimento contra qualquer forma de tutela auto-imposta é: ouse pensar (sapere aude). Ousar pensar por própria conta e risco é algo que demanda um desempenho e um esforço individuais e, por isso, é mais confortável transferir para outro a responsabilidade da reflexão. Quem abre mão da capacidade de pensar com autonomia torna-se um incapaz e permanece em perpétua menoridade intelectual.

Kant considera que existe uma administração da menoridade intelectual sob a responsabilidade daqueles mais esclarecidos, os tutores (professores, advogados, juízes, médicos, religiosos...), que tanto a supervisionam quanto a promovem incutindo nos tutelados a idéia de que o esclarecimento – que só é possível pelo pensamento autônomo – é algo perigoso e inútil. Para manter a ordem e os privilégios, os tutores lançam mão da sugestão de modelos de comportamento, da estereotipia e da expropriação da capacidade dos tutelados de formar os próprios juízos. Preceitos e fórmulas, como esquemas socialmente produzidos, substituem o trabalho do pensamento autônomo e caracterizam a grande massa dos tutelados como destituída de reflexão.

Os tutores são aqueles que fornecem os esquemas que orientam as ações dos tutelados. Os tutelados são considerados como menores, pois tal caracterização diz respeito justamente ao fato de que, sob a influência dos tutores, os tutelados são incapazes de pensar por conta própria. Para garantir a exploração da consciência de muitos, os tutores utilizam como meio, esquemas que infantilizam e que exigem, para a sua compreensão, que os tutelados tenham o nível intelectual de uma criança. O recurso utilizado para alcançar tal intento é fornecer como esquema, representações estereotipadas da realidade, clichês ou imagens repletas de um significado retrógrado com o intuito de padronizar e direcionar o comportamento e a percepção das pessoas. Uma vez que o esquema pretende dar um sentido à realidade, a adesão das pessoas a esse sistema é algo inquestionável. Os tutelados deixam de fazer uso de sua faculdade de julgar em razão de esquemas fabricados pelo meio social no qual estão inseridos. A idéia central aqui é que o sujeito, por covardia ou preguiça, troca a sua autonomia de julgar por esquemas sociais que, como facilitadores do entendimento, significam, em bloco, o mundo.

A experiência é expropriada dos tutelados ao ser substituída por clichês ou fórmulas estereotipadas e a sua imaginação que, na filosofia kantiana, é um processo ativo e justamente por isso produz o juízo autônomo, acaba por se atrofiar. A imaginação é um processo fundamental para o processo do conhecimento pois ela vai fornecer as regras que possibilitam ao entendimento julgar os dados recebidos pela percepção. Mas, uma vez que o conteúdo percebido, o clichê, já traz em si toda a orientação de como e o quê se deve pensar e como se deve agir, então o papel da imaginação passa a ser de mera recepção passiva de juízos pré-formados, perdendo a sua função ativa e determinante do processo de conhecimento.

Num mundo em que é preciso sempre produzir algo, o pensamento que sempre teve como condição o ócio, uma vez que a produção dos juízos exige tempo, é considerado perda de tempo. O tempo perdido com a reflexão deve ser aproveitado para a produção. Mas, de toda forma, é preciso pensar e, para economizar tempo, tudo o que deve ser pensado é fornecido aos tutelados de maneira acabada. A estereotipia atua aqui como um mecanismo psicológico importante pois ao sugerir em blocos modelos de comportamento, evita-se que cada um tire as suas próprias conclusões. Sob a pena de ficar de fora do sistema, a sugestão é aceita incondicionalmente pelos tutelados como sendo uma regra da natureza.

O sentido do texto kantiano vai além do seu tempo. Nada mais atual do que a irreflexão e a repetição de fórmulas estereotipadas de comportamento e compreensão da realidade. Nada mais atual do que transferir para o outro a responsabilidade por nossa existência. Tutores não faltam, em qualquer esquina encontra-se alguém disposto a nos vender o seu sentido da realidade, a nos mostrar a verdade. Tutelados também não faltam, principalmente porque o alheamento de nós mesmos é cada vez mais incentivado pelo “mercado”, pelos meios de comunicação de massa e pelas instituições de ensino.

Talvez a liberdade de pensar e criar com ousadia o Direito, sem os seus esquemas conservadores, seja a matéria mais urgente a ser ensinada aos alunos e também o maior desafio de quem trabalha com o ensino jurídico. É claro que para isso exige-se que o conhecimento da cultura jurídica seja incentivado para além do mero esquema da repetição de fórmulas e de comportamentos.

É preciso educar para a liberdade, para a criatividade, uma vez que o conservadorismo jurídico, no caso brasileiro, muitas vezes serve apenas para reproduzir o esquema da injustiça social. O país precisa de operadores do Direito criativos, autônomos e capazes de julgar com discernimento. Operadores que não apenas tenham a lei como uma fonte de renda, mas que também possam e desejem, no mínimo, concretizar o ideal constitucional de justiça.

Marcelo Antonio Rocha

quinta-feira, 17 de março de 2011

Como inserir Nota de Rodapé no Word 2007

Disciplina: Informática para o Direito
Professor(a): Cristiano Lacerda Pinto

Neste artigo irei demonstrá-los como inserir uma nota de rodapé utilizando o Microsoft Word 2007, mas antes precisamos entender a definição de nota de rodapé:
"Nota de rodapé, como o nome indica, é uma anotação colocada ao pé de uma página de um livro, ou documento, adicionando comentário de referência ou fonte, ou ambos, para parte do texto da matéria na mesma página."
No Word 2007 o recurso de nota de rodapé pode ser encontrado na guia "Referência", como mostra a figura abaixo:


Para inserir uma nota de rodapé, você terá que clicar com o mouse na posição onde desejar inserir o índice da nota e clicar no botão "Inserir Nota de Rodapé". Assim que você fizer isto, o Word, vai inserir um número sobrescrito onde o cursor estava posicionado e irá direcionar você para o rodapé da página para que seja escrita a nota sobre aquele trecho do texto, como pode ser visto na figura abaixo:

    
Esta funcionalidade permite ainda que ao posicionar o mouse sobre o índice da Nota de Rodapé seu texto seja exibido sem a necessidade de rolar a página até o final.